O toque sentido, o amor dividido?
Onde estás tu que não te vejo?
Por quanto tempo, por quantas vezes
a saudade fará morada em meu ser?
A mente quer deletar aquilo
por que meu coração arde...
A mão quer amar, acariciar...
Mas aqui é tão frio.
Olho pessoas e passos vagos,
risos falsos, corpos feridos.
E meu íntimo diz: vá, siga, acredite
Será que vivo num mundo
que não me pertence?
As pessoas não sabem mais amar?
E o calor do desabrochar de um grande amor?
E o pensamento sereno e infantil
de esperar e sonhar acordado?
Serei eu uma sonhadora,num tempo
em que se procura, e nada se acha?
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