Atravessar o túnel de chuva
Onde o silêncio fez ninho.
Passar a barreira do eco
de antigos sons murmurados.
Sacudir na volta da estrada
o peso carregado de sentir.
E seguir.
Rumo ao lugar isolado
onde o meu canto sozinho
dirá sol nos dias esperados.
Que a vida é sempre o porvir
dito em silêncio ou gritado
e é certo o tempo de chorar.
E o de amar.
Sem comentários:
Enviar um comentário