que faço este poema.
Os dias tornaram-se longos,
as saudades fizeram-se constastes,
as amizades esvaziam-se em solidão,
a paz transmuta-se em angústia.
Estou reclusa entre quatro paredes,
minha liberdade detém-se numa prisão.
Já nem sinto as noites;
Enveneno-me na distância
que divorcia nossas mãos.
Eu me alimento de sonhos,
porque neles me encontro
revivendo os nossos dias,
e dentro dos meus sonhos
me farto de alegrias.
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