à beira do crepúsculo,
para que o mesmo sol que vês
se ponha no meu olhar.
Suspendo no ar um gesto de aceno...
e sinto-me apenas um perfil de pedra,
como se fosse uma estátua por erigir
e as tuas mãos golpeassem de longe
a mudez do mármore.
Calo-me como se cala a luz do entardecer,
quando até as aves mergulham no silêncio...
Sinto-te na brisa, um esvoaçar sem asas,
em torno dos meus sentidos.
Então parto, para onde a neblima me levar...
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