Às vezes o tempo passa tão rápido
que não temos tempo para dizer
o quanto gostamos de determinadas pessoas.
Quando chega a hora de falarmos para ela
nosso verdadeiro sentimento,
nos engasgamos com as palavras,
mas lembramos que um simples gesto
traduz nosso silêncio.
Aquele silêncio entrecortado
de inúmeras pausas...
E quando a hora certa passa
e sentimos que perdemos essa pessoa,
pensamos que é tarde demais
para tentarmos dizer aquilo que,
sem querer, o silêncio traduziu.
Nós devemos sempre lembrar
que nunca é tarde demais
para demonstrar nosso verdadeiro afeto
àquela pessoa especial.
E, por mais longe que ela esteja de nós,
ela escutará nossa saudade
através do ouvido
mais sensível da humanidade.
Se as paredes têm ouvidos,
elas não captarão os segredos
de um coração apertado.
O silêncio apenas diz aquilo
que um coração quer dizer
a outro coração
apenas com uma simples lembrança
de um passado que houve
trazendo alegrias e a tristeza
de um futuro que não mais haverá
por um presente desastroso
e inconseqüente.
Há um momento em que a saudade chega
e temos vontade de rever
aquela pessoa especial
que não está mais ao nosso alcance.
É só procurarmos no nosso coração
que, mesmo ela estando longe fisicamente,
estará o mais próximo possível de nós.
A explicação é simples...
Se aprendemos
no decorrer de nossa existência
que a esperança é a última que morre,
temos que acreditar na amizade...
Se a esperança é a última que morre,
a amizade resiste, a verdadeira amizade
não morre e nem deverá morrer...
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