Minha caneta é cor das venezianas : verde
E que leves, finas filigranas
desenha o sol na página deserta.
Mistura os sons...
Acerta... Desacerta...
Sempre em busca de nova descoberta
Vai descobrindo as horas quotidianas...
.....
Jogos de luz dançando na folhagem!
Do que eu ia escrever até me esqueço...
Para que pensar?
Também sou da paisagem...
Vago, solúvel nos ar, fico sonhando...
E me transmuto... me iriso... estremeço...
Nos leves dedos que me vão pintando!...
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