Som do dia

quinta-feira, maio 18, 2006

Quando os meus olhos te olharem e nem sequer
um frémito de luz ou sombra perpassar...
é porque a minha alma de mulher
ainda não distinguiu, mas já pressente,
que alcançámos o que havia a alcançar,
que algo morreu ou já é indiferente.
Que os teus olhos me devolvam o que vêem
e, se o sentires, então, que ainda me dêem
o brilho que nos meus sempre viveu.
Talvez, quem sabe?, apenas me afastei...
Do teu olhar, de nós e me ceguei...
Para não ver que o nosso amor morreu.

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