Nos recantos escuros e tão vazios
Em meio ao burburinho das cidades
E nas ruidosas horas de movimento.
Procuro-te como uma sonâmbula
Nas madrugadas frias e solitárias
Em todas as manhãs que se renovam
E nos dias que passam lentamente.
Procuro-te nos sonhos etéreos
Nos pensamentos ininterruptos
Em meio ao compasso do coração
Que me fala de segredos que não sei.
Procuro-te nas horas de vibração
Na concentração de variados momentos
Em todos os instantes de distração,
E até nos recolhimentos profundos.
Procuro-te sempre...
Envolvida nas passagens acolhedoras
E nas imagens que inebriada eu crio
Nos meandros do inconsciente alucinado.
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