E em meu velho quintal, ao sol-nascente
Plantei, com a minha mão ingénua e mansa
Uma linda amendoeira adolescente.
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Era a mais linda e íntima esperança...
Cresceu... cresceu... e aos poucos, suavemente
Pendeu os ramos sobre um muro em frente
E foi frutificar na vizinhança...
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Daí por diante, pela vida inteira
Todas as grandes árvores que em minhas terras
Num sonho esplêndido semeio
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Como aquela magnífica amendoeira
E florescem nas chácaras vizinhas
E vão dar frutos no pomar alheio...
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