Som do dia
sábado, dezembro 29, 2007
Mensagem
Esta mensagem perdida
Esta pena com que escrevo
As emoções desta vida
»«
Em ilusões transmutadas
Nas cinzas soltas ao vento
Almejando novos sorrisos
Em lágrimas de esquecimento
»«
Interpretando as mensagens
Enviadas pelo coração
Tentando ler nas estrelas
Ou nas linhas da minha mão
»«
Que a ilusão já acabou
Que os sonhos já são passado
E que os amores perdidos
Jamais serão retomados
Ingratidão
E em meu velho quintal, ao sol-nascente
Plantei, com a minha mão ingénua e mansa
Uma linda amendoeira adolescente.
»«
Era a mais linda e íntima esperança...
Cresceu... cresceu... e aos poucos, suavemente
Pendeu os ramos sobre um muro em frente
E foi frutificar na vizinhança...
»«
Daí por diante, pela vida inteira
Todas as grandes árvores que em minhas terras
Num sonho esplêndido semeio
»«
Como aquela magnífica amendoeira
E florescem nas chácaras vizinhas
E vão dar frutos no pomar alheio...
Cristal Quebrado
Foi muito magoado
Que grande decepção
Ficou despedaçado
»«
Tentei juntar os cacos
Que grande confusão
Faltavam sempre pedaços
Fique sem muita acção
»«
Tentei com cuidado
Juntei tudo enfim
Ficou então colado
»«
Pobrezinha de mim
Neste triste estado
Vai doer até o fim.
Fechei Meus Olhos...
e tive a sensação que comigo conversavam,
como se estivessem trazendo-me de volta
a paz e a tranquilidade.
Então fechei meus olhos e pude sentir todo meu ser,
invadido por uma doce e terna carícia,
como se a mão de alguém ao meu lado
me afagasse e dissesse baixinho só pra eu ouvir:
Cheguei... Estou aqui...
Eu nunca mais vou te deixar!
Eu nunca mais vou te deixar!
Se Eu Dominasse o Mundo...
Se eu dominasse o mundo
Acabaria com a ‘coisa’ má
Dava um sorriso profundo
Ao bem que a natureza dá
A corações de bem fecundo
»«
Ganharia o dom da profecia
Ganharia o dom da profecia
Daria o sustento à vida
O mal deste mundo varreria
A justiça assim venceria
À guerra que seria vencida
»«
O nosso mundo se amaria
O nosso mundo se amaria
O choro da mãe terminaria
Decretava Santa alegria
Amarem-se, eu obrigaria
Em jardins de muita magia
»«
Se eu dominasse o mundo
Se eu dominasse o mundo
Haveria sempre boa comida
A miséria iria ao fundo
A paz seria bem sucedida
Eu nem perderia um segundo
domingo, dezembro 23, 2007
Derrota
Não existem palavras que descrevam a dor de uma derrota.
Não existe forma ou jeito de demonstrar o tamanho da dor
principalmente quando não se sabe o motivo.
Lutar por amor é nobre mas é algo cansativo
Não existe amor mais covarde que o amor de uma só pessoa
Nada é tão ruim quando a pessoa reluta em aceitar
o que é óbvio.
Não tenho mais palavras não tenho mais como lutar
porque fui até onde me foi permitido.
Amei demais a ponto de perder o meu amor próprio
e tu?
Brincaste com meu coração. Iludiste-me.
Divertiste-te a troco de nada.
Hoje estou aqui juntando o que restou de bom e ruim,
mas estou de pé: sou como um iceberg duro e gelado.
Uma pena e um triste fim para alguém
Não tenho mais palavras não tenho mais como lutar
porque fui até onde me foi permitido.
Amei demais a ponto de perder o meu amor próprio
e tu?
Brincaste com meu coração. Iludiste-me.
Divertiste-te a troco de nada.
Hoje estou aqui juntando o que restou de bom e ruim,
mas estou de pé: sou como um iceberg duro e gelado.
Uma pena e um triste fim para alguém
que te ofereceu de tudo.
Mas a vida é assim…
Não podemos ser felizes o tempo todo.
Mas podíamos ter-nos dado a chance.
Agora, sigo meu caminho sem destino.
Sigo sorrindo porque meu dever foi cumprido.
Dei muito amor a quem não merecia.
E sei que a vida vai cobrar o preço por tanta indiferença.
Hoje ainda frequentas meus mais belos sonhos.
Mas amanhã será só uma vaga lembrança!!!!!
Mas a vida é assim…
Não podemos ser felizes o tempo todo.
Mas podíamos ter-nos dado a chance.
Agora, sigo meu caminho sem destino.
Sigo sorrindo porque meu dever foi cumprido.
Dei muito amor a quem não merecia.
E sei que a vida vai cobrar o preço por tanta indiferença.
Hoje ainda frequentas meus mais belos sonhos.
Mas amanhã será só uma vaga lembrança!!!!!
Alento
Vivo de fracções de memórias que me alentam.
Falta-me a inspiração do momento, recorro ao passado...
Investigo no emaranhasdo do pensamento.
Ocorre-me, fugazmente, o dia em que mergulhámos
Investigo no emaranhasdo do pensamento.
Ocorre-me, fugazmente, o dia em que mergulhámos
nos teus sonhos, e tu me sentiste a tocar tua alma.
Falo de uma fúria de sensações nostálgicas
onde relembro momentos de paixão e partilha.
As ondas embalam-me o pensamento
e naufrago num mar de ânsias.
Sonho com um passado distante...
Começo a perder o controlo, esvanece-se o sentido da vida.
Avisto ao longe, a oriente, o rumo da fantasia.
O abismo consome o que resta de mim
Sonho com um passado distante...
Começo a perder o controlo, esvanece-se o sentido da vida.
Avisto ao longe, a oriente, o rumo da fantasia.
O abismo consome o que resta de mim
e numa cólera leva-me com ele deste mundo.
O mar agita-se, desprende-me de todas as tormentas
e abriga-me num porto seguro, onde os sonhos se compadecem!
Vou na maré, e deixo-me ser levada pelo sonho.
Vou na maré, e deixo-me ser levada pelo sonho.
Por Muito Tempo...
Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
Madrugada
o vento tudo leva ao seu abrigo.
Saio à rua para fumar.
Saio à rua para fumar.
Não me alivia em nada a dor,
mas adormece-me a agitação
e saceia-me o desejo do momento...
O Inverno está frio,
O Inverno está frio,
mais que o seu habitual costume
e obriga-me a vestir
um casaco insuportavelmente pesado.
Quero sentir-me como a ventania
Quero sentir-me como a ventania
que paira na noite...
O fumo do cigarro largado,
como pegadas na neblina, é denso.
Sigo em frente à tua procura.
Já te sonhei, vezes sem conta!
Porque teimas em esvanecer-te
Sigo em frente à tua procura.
Já te sonhei, vezes sem conta!
Porque teimas em esvanecer-te
por entre bafos agonizados de vaidade?
Sei que existes, sinto-te,
mas teimas em esconder-te!
Um dia, quem sabe, encontrar-te-ei aqui
Um dia, quem sabe, encontrar-te-ei aqui
largado ao abandono pelo teu orgulho.
Enquanto isso, sirvo-me do meu vício,
que confortavelmente
me vai aliviando a ansiedade,
de te encontrar, e corroendo-me o corpo
resignado à tua ausência.
Cada bafo vai desaparecendo
Cada bafo vai desaparecendo
travado pelo sufoco do inatingível.
Expiro o último travo, ao dissabor da ausência,
que me esmorece a esperança de te encontrar
neblina adentro.
neblina adentro.
Amiga Aprendiz
Nem demais e nem de menos.
Nem tão longe e nem tão perto.
Na medida mais precisa que eu puder.
Mas amar-te sem medida e ficar na tua vida,
da maneira mais discreta que eu souber.
Sem tirar-te a liberdade, sem jamais te sufocar.
Sem forçar tua vontade.
Sem falar, quando for hora de calar.
E sem calar, quando for hora de falar.
Nem ausente, nem presente por demais.
Simplesmente, transmitir-te paz.
É bonito ser amigo, mas confesso
é tão difícil aprender!
Por isso é preciso paciência e vale a pena ter.
Pois apesar da distância ou dificuldade
Restará no coração apenas a verdadeira amizade
sexta-feira, dezembro 14, 2007
Sempre é Tempo...
Por ser tempo de querer bem!
Por ser tempo de amar e de dar.
É tempo de Natal.
Neste tempo me sinto mais eu.
Neste tempo onde o coração é o caminho
Posso dar carinho, posso ser carinho e com carinho,
pelo caminho, distribuir amor.
É tempo de Natal.
A cada instante, em cada um, o espírito se renova.
E renasce, volta a esperança
de novamente ser criança, dá vontade de brincar.
É tempo de Natal.
Quem de nós não sonha...em ver o Pai Natal?
Em ouvir o tilintar dos sinos das renas?
Em ver no céu o rastro de estrelas do trenó?
Em sentir o coração bater mais forte?
Em esperar o badalar da meia noite?
É tempo de Natal...
É tempo de me dar!
É tempo de amor!
É tempo de amar!
Para quem ama...
Sempre é tempo de Natal!
quarta-feira, dezembro 12, 2007
Um Tempo...
para juntar os lamentos
e os pedaços de sonhos
que a vida sempre tenta
arrancar de mim
»«
Vai levar um caminho
para virar a página
de mais uma história
não contada
»«
Vai levar mais um sol
para eu enxergar a lua
dos meus desejos de estrelas
»«
Vai levar um rio
para eu extravasar os mares
do que tinha para chorar
e não chorei
»«
Vai levar retalhos de minuto
para eu rasgar tanto discurso
quando você abrir aquela porta
e me pedir para voltar.
segunda-feira, dezembro 10, 2007
Meu Pensamento
Até pousar suavemente no chão
Pousa sem pressa, mansamente
Escondendo os segredos num senão
»«
Afago as palavras nublosas
Caem como a chuva de verão
Acariciam os sonhos de outono
Acendem as chamas do coração
»«
Navegam nas nuvens serenamente
As asas suaves da mais pura seda
Afagam a alma do universo ternamente
Ricocheteando mansas e serenas
»«
Sentimentos guardados
Sufocados dentro da minha alma a gritar
Procuro as palavras certas
Para poder finalmente me pronunciar
»«
Sentimentos de paixão
Por alguém que não me sente
Sentimentos de amor
Por alguém que está ausente
»«
As minhas palavras estão mudas
Não mais ouvi o seu distante murmurar
Guardo-as todas dentro do meu peito
Todas elas a querer falar
»«
As palavras em silêncio
Revelam-se no brilho do meu olhar
Na esperança que as consigas
Finalmente decifrar...
Momento de Crise
Quando as coisas estão erradas e o momento é de crise,
não penses que todos os esforços têm sido em vão, segue.
Talvez tudo seja para melhor.
Sorri...E experimente outra vez.
Pode ser que o teu aparente fracasso venha a ser
a porta mágica que conduzirá para uma nova felicidade
que jamais conheceste.
Podes estar enfraquecido pela luta...
mas não te consideres vencido.Isso não quer dizer derrota.
Não vale a pena gastares o teu precioso tempo
em lágrimas e lamentos.
Levanta-te. Segue em frente outra vez.
E, se guardares em mente o objetivo de tuas aspirações,
os seus sonhos se realizarão.
Tira proveito dos teus erros.
Colhe experiência de tuas dores.
E então, um dia dirás: Graças a Deus.
quarta-feira, dezembro 05, 2007
Velhos Tempos
Avisa se vai para o futuro
A vida se vai num segundo
»«
Velhos tempos se foram então
Pessoas nascendo, nova geração
Para gerar nova criação
De um povo sofrido
Marcado pela opressão
»«
Ontem eu estava feliz
Hoje me sinto tão só
A vida é como se diz
Amigos que vêm e que vão
»«
Com muitas saudades de ti
Escrevo esta nossa canção
A vida é como se diz ...
Amigos que vêm e que vão!
Aqueles Que...
Não sabem o que sinto e o que sou...
Não sabem que passou, um dia, a Dor
À minha porta e, nesse dia, entrou.
E é desde então que eu sinto este pavor
Este frio que anda em mim, e que gelou
O que de bom me deu Nosso Senhor!
Se eu nem sei por onde ando e onde vou!!
»«
Sinto os passos de Dor, essa cadência
Que é já tortura infinda, que é demência!
Que é já vontade doida de gritar!
»«
E é sempre a mesma mágoa, o mesmo tédio
A mesma angústia funda, sem remédio
Andando atrás de mim, sem me largar!
Não Sei Onde Estás...
Não sei onde estás
Porque aqui há sol e céu azul
E um vento leve no rosto
Há um relógio constante
Que limita o tempo
E um sonho atrás do olhar
Mas sei que brincas e ris
A onde estiveres e mais ainda, talvez
Um mar tranquilo e branco de paz
Com um abraço terno
Ou a saudade eterna
De quem fica
Ou apenas
De quem espera
E nada mais.
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