É noite...nada vibra...nada fala...
Tudo mergulha num sonho vago e mudo
E a solidão desprende-se de tudo
Qual bálsamo subtil que a noite exala...
Silêncio...estou sózinha e me desnudo
Manifestando a dor, sem disfarçá-la...
E para adormecê-la e suavizá-la...
A noite envolve a terra, qual veludo!
Eu não quero quabrar esta magia!
Silêncio... a noite morre...é quase dia...
E eu, não sei quem sou, nem onde vou.
Nada murmura...nada...tudo dorme...
A noite para mim é deserto enorme
Aonde meu destino me atirou!
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