Vejo uma imensidão de cor,
desalinhada por entre olhares que não distingo.
Da minha janela sinto vento em segredos,
olho o esboço de baloiços onde outrora estive,
gastos pelo tempo...
Esquecimento. Em bolhas de azul me deito...
Olhando ao longe quem me inventou!
Da minha janela vejo o fogo de ontem.
Vejo o conjunto de um ser que não defino.
Da minha janela sinto o vento sereno e cansado.
Como queria adormecer....
1 comentário:
Cara Senhora,
Publiquei este seu verso no blogue "Beira Medieval" com indicação da fonte.
Um abraço
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