a cara das pessoas de quem gostas?
A mim acontece desde a infância.
Deitava-me no chão e ficava a olhar para as nuvens.
Em cada uma via a cara duma pessoa que amava,
ou um objecto que me agradasse,
um animal que desejava ter.
E nunca havia duas nuvens iguais,
porque também não há duas pessoas iguais,
os desejos nunca são iguais,
vão-se transformando ao sabor do tempo,
tal como as nuvens ao sabor do vento.
Sempre vivi assim...
Olhando as nuvens e imaginando.
Agora, olho sempre a mesma nuvem,
porque procuro nela sempre o mesmo rosto.
4 comentários:
Que poesia linda!
Isso me lembra que sempre ao viajarmos procuro entreter as crianças procurando nas nuvens afigura de algum animal ou alguma coisa, isso torna a viagem muito divertida...
Tenha um bom dia!!!
Vou passar a estar mais atento!!!
Olá Anabela,
navegando pelo oceano blogueiro deparei-me com a sua criatividade estampada nestes belos poemas. gostaria que pudesse visitar o meu blog e postar algum comentário.
Também gosto de nuvens. Tenho algumas aqui comigo na lembrança.
Uma braço fraterno.
www.sergioaraujoeducador.blogspot.com
Anabela querida!Entendo a sua procura: é porque o rosto que procura está gravado em sua alma e deve lhe aparecer em muitas nuvens.Que elas sejam bem clarinhas para que as possa visualizar melhor,um beijo,com carinho,Sonia Regina.
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