Certa vez perguntaram a uma mãe qual era seu filho preferido,
aquele que ela mais amava.
E ela, deixando antever um sorriso, respondeu:
”nada é mais volúvel que um coração de mãe".
E, como mãe, lhe respondo:
o filho dilecto, aquele a quem me dedico de corpo e alma
é o meu filho doente, até que sare.
O que partiu, até que volte.
O que está cansado, até que descanse.
O que está com fome, até que se alimente.
O que está com sede, até que beba.
O que está estudando, até que aprenda.
O que não trabalha, até que se empregue.
O que namora, até que se case.
O que é pai, até que os crie.
O que prometeu, até que se cumpra.
O que deve, até que pague.
O que chora, até que cale.
E já com o semblante bem distante daquele sorriso, completou:
O que já me deixou, até que eu o reencontre.
2 comentários:
Também é o nosso mano favortio, aquele que partiu... até que o reencontremos!
Coração de mãe não é volúvel...A gente ama,sempre mais,o que em determinado momento mais de nós precisa...
Agora,os que partiram têm morada eterna em nossos pensamentos e coração!
Um beijo enternecido,Sonia Regina.
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