Na solidão sofrida e tão escura
Busco a fresta de luz do meu caminho
Conforme um garimpeiro que procura
O aconchego gostoso do seu ninho.
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Vou tacteando pela vida a fora
Ponto-por-ponto, canto-por-cantinho
E a vida vai rompendo sem demora
Nessa estrada de flores e de espinhos.
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Na trajetória eu levo a esperança
A fé ardente de uma mulher confiante
Que tem guardada a força na lembrança.
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Resisto forte do espinho toda a dor
E na jornada fria e tão distante
Percebo o aroma da mais linda flor...
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