Te diria as vezes que já te esqueci
P’ra mais doidamente me lembrar de ti
E tentar saber-te em horas de espanto.
Fosse eu poeta, aquele ser maior
Pudesse amar-te assim perdidamente
Cantasse versos meus a toda a gente,
E jamais se calaria o meu amor.
E em teus olhos que guardam meus tesouros
Naquelas tardes que são lagos de calma
Deixaria fantasias, meus palácios mouros.
Eterna sonhadora, com dálias no regaço
Em oferenda te daria corpo e alma
Prendendo-te p’ra sempre em meu abraço.
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