Vendo o deslizar das horas mortas
Vagando por imagens absortas
No silêncio da casa adormecida.
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Quantas as lembranças produzidas
Que tomam de assalto o vão das portas
E erguem um retrato em linhas tortas
Daquilo que foram nossas vidas.
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E neste emaranhado sempre tem
A dor de uma lágrima sentida...
Que recorda-nos a face de alguém.
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Alguém, por quem a alma chora e sonha
E o abraço ao travesseiro é a saída...
Mesmo que às vezes lhe encharque a fronha!
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