Umbigo,
laço que enlaça o maior presente
Que é a própria vida preparando o alicerce
Do feto em festa na etérea alma renascente
Ligando mãe ao filho em construção latente
Puro amor em fonte clara de vida que aflora
Na pequena criança que então assim chora
Mostrando ao mundo que em união perene
Formou-se de outro ser de quem descende
Nesse momento estóico corta-se o umbigo
Fazendo a marca do marco alimento amigo
Base da elaboração mais plena do Criador
E o ser humano esquece de como foi gerado
Para pendurar e desfilar apenas o seu umbigo
Em varal feito em forte corda de arrogância.
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