Olho o caminho
A estrada que percorri
Tantas dores vividas
Lágrimas derramaram
Meus tristes olhos
De mãe
De esposa
De amiga
Esposa e companheira
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Por anos a fio
Fui a mais amiga
De todas as horas
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Em todos os dias
Só, eu caminhei.
E depois de anos a fio
Por fim me libertei!
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Sendo mãe, fui amiga.
Vigiei o sono nas noites frias
Para agasalhar os rebentos.
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Fui o ombro
O porto
O ancoradouro
Fui o tecto cheio de amor
Fui á flor exalar o perfume
Do mais puro amor.
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Fui mulher!
Fui o que ninguém notou
Passei pela vida
Refugiei-me na dor.
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Aprendi a amar-me
A minhas coisas dar valor
A prendi a perdoar
Mesmo com o coração
Morrendo de dor!
2 comentários:
"Aprendi a amar-me
A minhas coisas dar valor
A prendi a perdoar
Mesmo com o coração..."
Lindíssimo Anabela e tão real..!
Beijinho grande.
Lindo e sentido poema!!
Gostei demais!!!
Um beijo!
Sonia Regina.
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