uma mão cheia de sal num copo de água e bebesse.
- Qual é o gosto? - perguntou o Mestre.
- Ruim - disse o aprendiz.
O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse
- Qual é o gosto? - perguntou o Mestre.
- Ruim - disse o aprendiz.
O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse
outra mão cheia de sal e levasse a um lago.
Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou
osal no lago. Então o velho disse:
- Bebe um pouco dessa água.
Enquanto a água corria do queixo do jovem,
- Bebe um pouco dessa água.
Enquanto a água corria do queixo do jovem,
o Mestre perguntou:
- Qual é o gosto?
- Bom! - Disse o rapaz.
- Sentes o gosto do sal? Perguntou o Mestre.
- Não - disse o jovem.
O Mestre então, sentou-se ao lado do jovem,
- Qual é o gosto?
- Bom! - Disse o rapaz.
- Sentes o gosto do sal? Perguntou o Mestre.
- Não - disse o jovem.
O Mestre então, sentou-se ao lado do jovem,
pegou em suas mãos e disse:
- A dor na vida de uma pessoa não muda.
- A dor na vida de uma pessoa não muda.
Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos.
Quando sentires dor, a única coisa que deves fazer
é aumentar o sentido de tudo o que está à tua volta.
É dar mais valor ao que tens, do que ao que perdeste.
Noutras palavras:
É deixares de ser 'copo' para te tornares um 'lago'.
Somos o que fazemos, mas somos principalmente,
Somos o que fazemos, mas somos principalmente,
o que fazemos para mudar o que somos.
2 comentários:
Que bom começar o domingo com um texto lindo desses!
Tenho aprendido a ser lago ao invés de copo.
Abraços
Lindo texto:poético,reflexivo e esperançoso!!
Um beijo!
Sonia Regina.
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