Ouço vozes em estranhas ladainhas...
Vejo espectros de mãos finas, esguias
E o teu rosto de inefável beleza...
A chuva, lá fora caindo, ora
A chuva, lá fora caindo, ora
Pelos momentos de longas agonias...
As gotas, transparentes e frias
São o meu bálsamo nesta hora...
Oh, Natureza, como estou triste!
Oh, Natureza, como estou triste!
Tenho o coração afogado em saudades
Não me perguntes: por quê?
E nem queiras saber de quê...
Só sei que é uma coisa interior
Só sei que é uma coisa interior
Quero gritar ao mundo minha amargura
Dizer que a tua ausência me tortura...
1 comentário:
Querida Anabela!Tocante o seu lamento...
Uma trovinha de autor que desconheço que fala sobre saudades:
"Saudade quase se explica
nesta trova que te dou:
saudade é falta que fica
daquilo que não ficou..."
Beijos,Sonia Regina.
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