Há dias assim
Que nos faltam as palavras
O pensamento emburrece
E a lágrima não desce;
Então...
Criamos um verso sem crédito
Repetimos um verbo decrépito
Desejamos um sol que não aparece
Ou um milagre que não acontece.
Há dias assim
Que a gente se vê meio aéreo
E sente a garganta entalada
Com alguma coisa não explicada
Então...
Procuramos entre as tralhas do sótão
Um trilha inexistente
Uma prece remanescente
Ou as notas daquela canção.
Há dias assim
Que o corpo parece doentio
O juízo se torna senil
E o alento se dá ao extravio
Então...
Enfatizamos o nosso silêncio
Emborcamos os nossos sentidos
E ficamos curtindo um vazio
Há dias assim
Que o melhor seria só dormir.
Que nos faltam as palavras
O pensamento emburrece
E a lágrima não desce;
Então...
Criamos um verso sem crédito
Repetimos um verbo decrépito
Desejamos um sol que não aparece
Ou um milagre que não acontece.
Há dias assim
Que a gente se vê meio aéreo
E sente a garganta entalada
Com alguma coisa não explicada
Então...
Procuramos entre as tralhas do sótão
Um trilha inexistente
Uma prece remanescente
Ou as notas daquela canção.
Há dias assim
Que o corpo parece doentio
O juízo se torna senil
E o alento se dá ao extravio
Então...
Enfatizamos o nosso silêncio
Emborcamos os nossos sentidos
E ficamos curtindo um vazio
Há dias assim
Que o melhor seria só dormir.
Sem comentários:
Enviar um comentário