Quando estás longe de mim.
Pousam, voam, vão e voltam...
Se uns raios de luz se soltam...
Logo fenecem e, assim...
Tudo o que vejo é sombrio.
Sinto-me só, sinto frio
E há sombras no meu olhar...
Quando estás longe de mim.
»«
Quando regressas, por fim
Renasce a minha alegria.
Todo o meu olhar é luz...
E até o frio se reduz
(só por estares perto de mim)
a saboroso arrepio...
Que corre em mim como um rio.
Da sombra só fica o espaço
Que estreitamos num abraço
Quando me vens ver, por fim...
Sem comentários:
Enviar um comentário