Anda em
mim, soturnamente,
uma
tristeza ociosa,
sem objectivo,
latente,
vaga,
indecisa, medrosa.
Uma
tristeza que eu, muda,
fico
nela meditando
e
meditando, por tudo
e em
toda a parte sonhando.
Dessas
tristezas que vagam
com
volúpias tão sombrias
que as
nossas almas alagam
de
estranhas melancolias.
Ah!
tristeza imponderável,
abismo,
mistério, aflito,
torturante,
formidável…
ah!
tristeza do Infinito!
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