A certa altura da vida deixamos
cair as mãos.....
estão cansadas as mãos....
Mas não os olhos.
A certa altura da vida paramos os gestos
fatigaram-se os gestos
não há elipses nem olá! Só adeus
A certa altura da vida
O tempo desafia-nos a esperar
Mas as mãos só descansam no regaço
Os olhos vêem mais longe
E há colcheias na voz
A certa altura da vida
É altura de levantar
acenar à vida e dizer-lhe :
estão cansadas as mãos....
Mas não os olhos.
A certa altura da vida paramos os gestos
fatigaram-se os gestos
não há elipses nem olá! Só adeus
A certa altura da vida
O tempo desafia-nos a esperar
Mas as mãos só descansam no regaço
Os olhos vêem mais longe
E há colcheias na voz
A certa altura da vida
É altura de levantar
acenar à vida e dizer-lhe :
Vem.... há pouco tempo
Não se pode esperar.
Não se pode esperar.
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