Pássaro solitário. Ave da manhã.
Vôo que corta a imensidão em busca de uma resposta.
Saudade incontida de um tempo fora do tempo.
... Em cada amanhecer, revoada de pássaros.
No raiar do sol o pouso para descanso.
No horizonte ainda adormecido,
seu bico aponta uma nova rota.
Suas asas cansadas e trémulas
ainda podem alçar vôo.
O corpo carente pede aconchego.
Mas a placidez de sua alma sabe,
que muitos sóis vão nascer.
Até que seu Espírito dê o mergulho definitivo,
no azul e branco do infinito.
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