E a cobre com espuma virginal.
E lhe acarinha todos os permeios,
E a ama, como nunca amou igual.
««»»
Conta-lhe seus mais subtis anseios
Fala-lhe desse amor, já outonal...
E a cerca com seus mil e um meneios...
E oferece-lhe todo o seu caudal.
««»»
Porém, sempre centrada em sua essência
Ela não se permite a experiência
De se entregar aos braços desse amor.
««»»
E perde um oceano de venturas
E mais e mais conhece as amarguras
De quem jamais permite sua alma expôr!
1 comentário:
Beleza de poema,beleza de imagem!!!
Gostei muito!!!
Um beijo!Sonia Regina.
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