Todas as barreiras podem ser ultrapassadas.
Basta que queiramos.
“No tempo em que eu
Contava o tempo
À tua espera…”
Debruçada na janela do tempo
Via o crepúsculo
Juntar-se ao amanhecer.
Pedindo às nuvens
Segredando ao vento
Se por acaso te vissem
Me viessem dizer.
E o vento passava
E as nuvens também
Mas era sempre diferente
E as nuvens também…
Fui para o mar
E pedi às ondas
Se por acaso te vissem
Me viessem contar..
E as ondas zangadas
Por não te encontrar,
Batiam na areia,
Fazendo-a chorar…
Já exausta de tanto te procurar
Desfaleci na praia
Nesse belo luar.
E veio o sonho e me contou
Que “sozinho, no lençol enrolado”
O meu amado encontrou…
E sonhando-o ali comigo
A areia abraçava…
Descobrindo que não era por mim
Que ele então esperava…