Um
banco solitário, triste olhando o mar
Querendo
carinho…
Recordando
abraços, beijos, sorrisos
Sussurros,
algumas lágrimas
Saudades
deixadas, guardando mil segredos
Nas
fibras da sua madeira pintada.
O
banco mudo e frio, cansado de esperar
Quer
voltar a escutar... ali me encontro
Sentada,
aconchegada, enternecida
Partilhando
lembranças, passeios infinitos
Em
dias sem data, o sol e a maré se deleitando
Na
praia da minha infância ainda adormecida.